En el sector de bienes de consumo se vienen observando grandes cambios y a una gran velocidad y esto es particularmente bien notorio en la industria de los alimentos. En esta, los cambios han estado influenciados por múltiples factores, entre ellos el incremento del número de casos de enfermedades transmitidas por los alimentos, los cambios demográficos que ha traído nuevos consumidores con nuevas necesidades, hogares más pequeños, la aparición de factores colaterales como los cambios en los sistemas de producción ante la elevada presión por conseguir altos rendimientos, la implementación de la agricultura y ganadería “orgánica”, el aumento en el comercio internacional que motivó cambios en los procedimientos de inspección y control, las nuevas formulaciones y envases, la motivación por el uso de comida étnica, la evidencia epidemiológica de la existencia de grupos de riesgo inmunosuprimidos, embarazadas, la detección de malos hábitos en la cocina, la tendencia a alimentarse fuera de casa debido a las distancias y horarios laborales, y el aumento en la percepción del riesgo ante la tendencia innovadora que busca sustituir el proceso de lavar, pelar y cocinar las materias primas por la venta y distribución de alimentos listos para consumo. Todo lo anterior, sumado a que los alimentos de origen vegetal son los más buscados por los consumidores ha establecido un cambio en los hábitos alimentarios.
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